Merval, o deus ex-machina
MERVAL, O DEUS EX-MACHINA
Lendo a coluna de O Globo, do articulista Merval Pereira, em dado momento ele diz que “Já aparecem relatos de que a Presidente (sic) Dilma estaria deprimida, e que teria até mesmo chorado recentemente, depressão atribuída…”.
Em alguns momentos da investigação, normalmente o assinante da reportagem atribui a fontes, determinadas atuações e desenvolvimentos de ações nos governos, negócios, etc.
O articulista, no entanto, junta cacos de coisas como o choro, sim, na apresentação da Comissão Nacional da Verdade, dificuldades em articular um ministério com a sua cara, em detrimento do seu partido, e uma decorrente depressão, para montar uma estrutura de artigo.
Para ter conhecimento de tal depressão só haveria dois caminhos: informações passadas por funcionários do staff ou descortinando as janelas da alcova presidencial, no melhor sentido de José de Alencar, e descobrir a façanha.
Claro também ao fato de que “ainda não é…, mas poderá vir a ser”, fato completamente aleatório, a depressão se consumará, e, possivelmente a presidenta se afogará no lago Paranoá ou no lago em frente ao Palácio da Alvorada, de endereço mais próximo.
Esta “juntada” de fatos aleatórios, lembra a reportagem do Jornal da Globo, quando o assessor presidencial fazia top tops com as mãos, flagrado por um repórter escondido no mato, a declaração do representante das vítimas do acidente da TAM e a declaração de Pedro Simon execrando os dois últimos o suposto desdém do primeiro. Quando no primeiro caso poderia se estar falando de política ou futebol, ou simplesmente de um amigo que se deu mal.
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