Em nome da governabilidade: qual delas?
EM NOME DA GOVERNABILIDADE: QUAL DELAS?
O recente imbróglio das nomeações da presidenta tenta encontrar em alguns analistas a desculpa da governabilidade, própria de um governo presidencialista que precisa negociar com o Congresso a aprovação de leis que deem rumo ao governo.
A questão é que a governabilidade tem dois parâmetros: a governabilidade com a acomodação de aliados e a governabilidade como projeto de governo.
Senão, vejamos. Todos sabem que os presidentes, e a presidenta não foge disso, têm uma cota chamada pessoal. Nesta cota estão as diretrizes principais do governo. Normalmente a área econômica, a saúde e a educação. Principais reclamos da sociedade, e em quem os votos são dados porque são os motivos de preocupação da população: são a base de tudo.
Se ela escolhe para a área da agricultura Kátia Abreu, mesmo que seja pessoal, podemos atribuir a um certo franksteísmo da parte dela, dessas aberrações que fazem parte das tolices do ser humano.
Mas, quando ela coloca Cid Gomes, um notório inimigo da educação, mesmo que o Ceará ostente índices de Educação acima da média, o que caberia perguntar, qual seria essa média, diante dos absurdos que os governos estaduais fizeram com ela, a pergunta é: Educação faz parte dos planos principais da presidenta? Ela não faz parte da sua cota pessoal, logo importância zero.
Dilma Roussef me parece aquele presidente que consegue desagradar todo mundo. E que tem e demonstra uma enorme capacidade de destruir uma eleição conquistada a duras penas.
Que tal Jair Bolsonaro para Ministro da Justiça?
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